Ao participar do Congresso da ABTA, nesta terça-feira em São Paulo, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, promete "fazer um lobby" junto à Anatel para acelerar a concessão de outorgas a novas operadoras de TV por assinatura. A demora da Agência em autorizar novas operações vem sendo uma das principais críticas das empresas do setor.
Segundo o ministro, a Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que agora rege o setor, foi apenas o primeiro passo para ampliar a oferta de TV paga no país. Argumentando que a internet hoje já chega a 38% das residências, Bernardo sugeriu um plano de universalização para o segmento. "Há hoje um grande mercado de comunicações, e os serviços de vídeo independem das redes físicas, pois estão nos servidores globais", disse o ministro.
Segundo a Anatel, depois da aprovação da nova lei, já foram enviados 33 pedidos de licenças para operadoras. Além disso, 39 empresas de telecom e banda larga foram autorizadas a migrar para o serviço de TV por assinatura. Cada pedido leva, em média, dois meses para ser analisado e aprovado.
Nos bastidores da ABTA 2012, no entanto, ainda são muitas as queixas em relação à lentidão da Anatel e também da Ancine, que pela nova lei tem que registrar e liberar o funcionamento de todas as operadores. Na mesma terça-feira (31) em que foi aberto o evento, encerrou-se o prazo oficial para pedidos de registros seguindo as normas recém-aprovadas, que incluem o cumprimento das cotas para conteúdos nacionais.
FONTE: HOME THEATER & CASA DIGITAL (com informações do site Tela Viva)
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